Tratamento para Insuficiência Cardíaca com Cardiologista em São Paulo

Tratamento para Insuficiência Cardíaca com Cardiologista em São Paulo. Cuidados especializados para insuficiência cardíaca. Agende sua consulta.

Cardiologia Especializada em São Paulo

A insuficiência cardíaca, frequentemente descrita como um "coração fraco", é uma condição séria em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. No Brasil, estima-se que cerca de 10% das pessoas com 70 anos ou mais convivam com a insuficiência cardíaca. Além disso, esta doença apresenta uma taxa de mortalidade elevada, sendo comparável ou até superior à de muitos tipos de câncer.


Tipos de Insuficiência Cardíaca

Existem principalmente dois tipos de insuficiência cardíaca, classificados com base na "fração de ejeção", que é uma medida de quão bem o coração bombeia o sangue a cada batimento:

  • Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Reduzida: Ocorre quando o músculo cardíaco está enfraquecido e não consegue contrair eficientemente para expulsar o sangue do coração.
  • Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Preservada: Neste tipo, o coração pode contrair normalmente, mas o ventrículo não relaxa adequadamente e não se enche de sangue suficiente, o que também resulta em uma capacidade reduzida de bombear o sangue necessário.
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Sintomas e Diagnóstico da Insuficiência Cardíaca

Sintomas Comuns

Os sintomas da insuficiência cardíaca podem incluir:

  • Falta de ar durante as atividades ou até mesmo em repouso;
  • Falta de ar que piora ao deitar-se;
  • Fadiga persistente ou cansaço;
  • Inchaço nas pernas, tornozelos e pés devido à retenção de líquido;
  • Tosse ou chiado no peito, especialmente quando deitado;
  • Aumento do abdome por acumulo de liquido ou aumento do fígado;
  • Perda de apetite ou náuseas.
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Tratamento da Insuficiência Cardíaca em São Paulo

O tratamento da insuficiência cardíaca envolve uma abordagem cuidadosa e multifacetada que inclui mudanças no estilo de vida, manejo de comorbidades e uso de medicações específicas. No que diz respeito ao tratamento farmacológico, existem 4 pilares que são compostos pelas seguintes medicações:


1. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA), Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA), ou Inibidores do Receptor de Angiotensina e Neprilisina (INRA)

  • Função: Estes medicamentos ajudam a relaxar as veias e artérias, melhorando assim a eficácia com que o coração bombeia o sangue. Eles reduzem a carga de trabalho do coração e diminuem a progressão da insuficiência cardíaca.
  • Exemplos de IECA: Enalapril, Lisinopril.
  • Exemplos de BRA: Losartana, Valsartana.
  • Exemplo de INRA: Sacubitril/Valsartan (Entresto)

2. Antagonistas dos Receptores de Mineralocorticoides (ARM)

  • Função: reduzem a retenção de fluidos e o risco de hipertrofia cardíaca (aumento do coração) e fibrose (endurecimento) do tecido cardíaco, combatendo os efeitos do excesso de aldosterona.
  • Exemplos: Espironolactona, Eplerenona.

3. Betabloqueadores (BB)

  • Função: Reduzem a frequência cardíaca e a pressão arterial, diminuindo assim a demanda de oxigênio do coração. São essenciais para proteger o coração contra o estresse excessivo e melhorar a sobrevida dos pacientes com insuficiência cardíaca.
  • Exemplos: Carvedilol, Metoprolol, Bisoprolol.

4. Inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose Tipo 2 (iSGLT2)

  • Função: Inicialmente desenvolvidos para tratar o diabetes tipo 2, estes medicamentos mostraram reduzir significativamente o risco de morte e hospitalização por insuficiência cardíaca em pacientes com e sem diabetes. Eles funcionam fazendo com que os rins eliminem a glicose através da urina, o que também ajuda a reduzir a carga de trabalho do coração.
  • Exemplos: Empagliflozina, Dapagliflozina.

O uso coordenado dessas medicações pode melhorar significativamente a qualidade de vida e o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca.


O tratamento deve ser sempre personalizado, levando em consideração as características específicas e necessidades de cada paciente, sob orientação e acompanhamento médico rigoroso.

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